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Mundo Larco

31 de março de 2022

Larco aposta em equilíbrio e estratégias acertadas para enfrentar os solavancos no setor de combustíveis na Bahia pós-Acelen

Não há dúvida de que o mês de fevereiro foi um dos mais difíceis, nos últimos anos, para o setor de combustíveis na Bahia. Isso ocorreu porque, mesmo com seus preços altos, a Petrobras manteve uma constante em todo o país, enquanto o estado se viu, a partir de janeiro, diante da formulação própria de preços aplicada pela Acelen, que em dezembro iniciou a operação na Refinaria de Mataripe (antiga Rlam), comprada pelo fundo árabe Mubadala Capital por US$ 1,8 bilhão. 

 

Acostumada a se reinventar, traço que certamente contribuiu para o seu crescimento nos últimos dois anos, a Larco vem, desde então, se estruturando, fazendo ajustes e buscando alternativas para manter o equilíbrio do negócio frente ao segundo combustível mais caro do Brasil, perdendo apenas para o Rio de Janeiro. 

 

O diretor-executivo Alberto Costa Neto explica que a empresa agiu rapidamente e reformulou boa parte da sua logística, buscando também fornecedores em outros estados, para assegurar o fornecimento às suas bases e rede de postos, principalmente naqueles em que a operação depende totalmente do combustível baiano, como Goiás e Minas Gerais. Ele lembra que a forte dependência do mercado externo também influencia significativamente o setor, que viu os preços dispararem com o ataque da Rússia sobre a Ucrânia, países que estão no topo da cadeia distribuidora de petróleo e gás em todo o planeta. “Estamos diante de um mercado cíclico, dinâmico e diretamente ligado aos preços no exterior, ao dólar. Com a guerra em curso, o barril de petróleo ultrapassou os US$ 130, provocando uma disparada em todo o mundo, inclusive na busca por outros fornecedores, como países do Oriente Médio”, diz.

 

Nos demais estados em que atua  (Sergipe, Pernambuco, Maranhão, Alagoas, Mato Grosso e São Paulo), o impacto aconteceu, mas não com tanta intensidade. De acordo com o gestor, o mercado baiano vive agora um momento mais equilibrado após a Petrobras também anunciar o aumento dos preços nas suas refinarias, o que torna o custo do combustível local mais próximo do que é praticado Brasil afora. Ele também aposta na retomada do setor e nas ações tomadas pela empresa. “Minha mensagem para nossos colaboradores e parceiros é de confiança e boas expectativas. Tivemos o melhor ano da Larco em 2021 e estamos sempre buscando estratégias para conduzir nossa operação da melhor forma possível”, finaliza.

 

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